A expectativa era alta. Sentado confortavelmente na poltrona do teatro, era chegada a hora de assistir a apresentação do “Loop Session Friends” – projeto que reuniu alguns dos cantores que mais admiro: Mauro Henrique, Leonardo Gonçalves, e Guilherme de Sá.

Mas, ao invés disso, quem aparece antes de se abrirem as cortinas é um sujeito com um violão nas mãos e duas ou três piadinhas nos lábios. Apesar de não ser exatamente quem a plateia esperava, ele rapidamente conquistou a atenção de todos, e eu também gostei.

Então, depois de dizer quem era, veio o grande momento: Estêvão Queiroga ressoou alguns acordes no violão e, conforme sua voz preenchia cada espaço daquele lugar, suas letras preenchiam cada alma e coração ali presente.

5 canções para detonar a pornografia

Eu olhava para o lado, e via gente emocionada. Olhava para a frente, e via Estêvão cantando com o coração. Olhava para dentro, e me via confrontado e, ao mesmo tempo, acolhido e consolado por aquelas canções tão lindamente poetizadas. Enxerguei-me em todas elas.

Desde então, elas se tornaram parte de minha vida e de minha família. Por isso, quero compartilhar com você 5 canções do Estêvão Queiroga que podem ajudá-lo a lutar por amor, ao lutar contra a pornografia:

  1. O preço do amor

Link: https://youtu.be/1Jh5FD9Fv7U

“Não posso pagar um preço para ser amado, pois a vida de quem ama é o preço do amor”. Assim conclui o refrão dessa canção em que letra e arranjo parecem dar contexto à tensão que existe entre o aparente prazer e a inevitável frustração de quem procura dar preço ao amor.

De fato, apesar dos interesses da indústria pornográfica em fazer parecer o contrário, a produção de seus conteúdos tem custos altíssimos: a própria vida de atores e atrizes, e a própria mente e coração de seus consumidores… E, por essa razão, surgem o vazio, a culpa e o choro de quem constata que o amor não é bem de consumo.

Amor é pura graça. E quem por ele é encontrado só pode concluir: “eu entendi que sou amado e aceitei; amei, depois que amei não fiz mais nada”. O preço do amor foi pago na cruz. É amor até para explorados e exploradores. É amor para você também.

  1. Quem sou eu?

Link: https://youtu.be/Ep21x2hMWp0

“Quem sou eu, quando as luzes do quarto se apagam? Quem sou eu, quando a voz da censura é calada? Quem sou eu, quando a mente revela os desejos que ela escondeu?”.

É muito difícil não se identificar com esses questionamentos. Quando as circunstâncias permitem que nossa mente busque satisfação para aquilo que deseja, somos deparados com a realidade que tanto lutamos para esconder… Por isso, passamos a vida vestindo máscaras, criando personagens. Esquecemos que é impossível nos escondermos de Deus, e assim nos perdemos de nós mesmos: “quando penso que fico sozinho, onde está Deus? Quando volto a mim mesmo, me assusto: ‘onde estou eu?'”.

Essa é uma canção que me emociona muito, pois me aproxima da realidade. Isso pode ser difícil, mas é o único caminho para, concretamente, encontrar liberdade. E é exatamente assim que ela nos traz consolo: “se coloco pra fora quem sou, existe uma chance”.

Somente quando reconhecemos quem realmente somos, percebemos que não somos lá grande coisa, e que, na verdade, precisamos desesperadamente de ajuda. Então, quando reconhecemos quem Cristo realmente é, podemos encontrar descanso: ele esvaziou-se de si mesmo (Fp 2.6-8), para tomar sobre si minha natureza pecaminosa. Por isso, posso ser reconstruído por Ele. Ser refeito nEle. Habitado por Ele. “Ser a morada do ‘Eu sou'”.

  1. Bom e mau

Link: https://youtu.be/_L-zdwSYMSI

Uma das constatações que mais dificulta nossa caminhada é que, mesmo em Cristo, continuamos fazendo bobagem. Em Cristo, a gente se torna novo homem, mas nosso coração continua querendo ser menino…

Menino que não sabe obedecer, que corre pra se esconder, que faz da culpa o seu bordão. Afinal, o que posso fazer, se do fruto eu comi?

“Bom e mau” me lembra de Lutero dizendo que a gente é “simultaneamente justo e pecador”. Justos por causa do que Cristo fez por nós; pecadores porque insistimos em recusar o que ele nos dá. Diante desse paradoxo, a bíblia nos lembra de que a gente precisa, sim, voltar a ser menino (Mt 18.1-4)…

Menino humilde, que reconhece depender completamente do Pai; que ora, pedindo ao Pai para que o livre de si mesmo. Menino que está aberto a ouvir: “toda culpa tem perdão; quem me perdoa é bom, e não vê quem eu sou”.

  1. É isso

Link: https://youtu.be/2sPhsUNxXns

Bem… Já vimos que o amor não tem preço; e que quando me deparo com quem sou – bom por causa de Cristo, mas mau por minha própria natureza -, vejo que dele não sou merecedor.

É nesse contexto que mais posso admirar a beleza da boa notícia a respeito de Jesus! “É isso” me ensina que o perdão é sem merecimento. É como o pai que se senta pra brincar com o filho; como o rei que se curva pra beijar o servo; como o autor que se põe no próprio livro,
só pra morrer ali e por alguém mudar o fim.

Não mereço. É isso que me explica, e me intriga, a entrega desse amor!

  1. A partida e o norte

Link: https://youtu.be/tJ_zR6KKNII

Aprendi a amar as canções de Estêvão. Elas me fazem pensar, chorar e me alegrar, ao reconhecer conceitos e realidades que me apontam para o amor.

Esse amor é impressionante, pois até mesmo aquilo que me machuca pode ser por ele redimido: “o fogo me queimou, mas me aqueceu”. Assim também, a culpa me esmaga, mas me lembra de quem eu sou.

Esse amor é presente, pois me faz lembrar: “os dias mais sombrios também são Teus”.

Esse amor nos alcança, ainda que caminhemos pelo vale da morte. Vem ao nosso encontro, nos acolhe, e nos quer guiar em meio à caminhada.

O que você pode fazer?

Eu tenho certeza de que as canções de Estêvão Queiroga podem transformar nossa luta contra a pornografia, porque celebram o amor encarnado: Jesus – o alfa e o ômega, a partida e o norte. Por isso, compartilhe este texto, para que mais pessoas se juntem ao nosso coro!

Comente abaixo: que banda, artista ou música tem acompanhado você, em meio às mais diversas lutas da vida?

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