O que atrai tantas mulheres e meninas à indústria pornográfica? Qual a realidade por trás das telas? O que acontece quando deixam a indústria? Confira no vídeo o triste cotidiano de uma atriz pornô:

Confira a seguir os dados e as fontes mencionadas no vídeo:

O que a ciência diz?

Sobre a forma de ingresso da indústria pornográfica:

“Muitas meninas são atraídas por propostas de ganhar dinheiro com facilidade, anunciadas em websites por agenciadores, que oferecem alto rendimento em pouco tempo, mas não revelam exatamente do que se trata o trabalho; assim, muitas são levadas pelo engano, pensando tratar-se de propostas de emprego como dançarinas ou modelos (Fonte).

De acordo com o relatório da Pesquisa tri-nacional sobre tráfico de mulheres do Brasil [1], a indústria muitas vezes se prevalece das situações de vulnerabilidade das mulheres. “As condições concretas de vida e de miséria não deixam às mulheres outra escolha senão a de submeter-se à exploração, sem a menor consciência de que estão abrindo mão de direitos substantivos à dignidade humana, como a liberdade, o respeito, a locomoção, a saúde física e mental, direitos dos quais, aliás, ninguém pode simplesmente abdicar” [1].

1. HAZEU, M. (Coord). Pesquisa tri-nacional sobre tráfico de mulheres do Brasil e da República Dominicana para o Suriname. Belém: Sodireitos, 2008.

Sobre os impactos destrutivos para atrizes na indústria pornográfica:

“Ao analisar 304 cenas dos materiais pornográficos campeões de vendas, pesquisadores detectaram que em 88,2% das ocasiões havia agressão física – principalmente tapas e bofetadas – e que em 48,7% havia agressão verbal. Em 94,4% das ocasiões, as vítimas das agressões eram mulheres [2]”.

“Elas ficam presas “em cativeiro, sob ameaças, sendo obrigadas a usar drogas, álcool, vivendo terríveis condições de exploração e espancamentos (…). Obrigadas a vender seus corpos como mercadoria, sem proteção, sem que se importem com o estado de saúde delas. (…) As mulheres são mantidas em cativeiro, sem o direito de ir e vir” [1].

“Atrizes admitem que não há diferença entre estupro e a gravação de uma cena pornográfica, exceto que na última ocasião a atriz é paga” [3].

“É muito comum que as atrizes precisem consumir bebidas alcoólicas e outras drogas, para que possam estar anestesiados para trabalhar” [4].

“As terríveis condições de trabalho são frequentemente acompanhadas por igualmente terrível vida familiar (…), com crescentes chances de sofrerem violência doméstica e chances cerca de 25% maiores de não conseguirem um casamento que dure mais do que três anos” [4].

“Apenas 17% dos atores usam preservativos e pelo menos 80% das atrizes e atores relatam haver contraído doenças sexualmente transmissíveis (DST) ao trabalhar em produções pornográficas” [5].

2. BRIDGES, A.; WOSNITZER, R.; SUN, C. e LIBERMAN, R. Aggression and sexual behavior in best-selling pornography videos: A content analysis update. In: Violence Against Women 16. 2010.

3. FTND – FIGHT THE NEW DRUG. Jessica’s Story: My Life As A Porn Star.Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bk23mL15qpA.

4. LAYDEN, M. A.. Testimony for U.S. Senate Committee on commerce, science and transportation. Disponível em:http://www.drjudithreisman.com/archives/Senate-Testimony-20041118_Layden.pdf

5. LUBBEN, S. Ex-porn star tells the truth about the porn industry. Disponível em: http://www.covenanteyes.com/2008/10/28/ex-porn-star-tells-the-truth-about-the-porn-industry

Sobre o lucro da indústria pornográfica:

“A indústria pornográfica tem uma lucratividade altíssima, estimada em R$ 400 bilhões por ano” [6].

6. PROFISSÃO REPÓRTER. Indústria erótica. 04 de maio de 2016. Disponível em:http://globoplay.globo.com/v/5002396/ Acesso em: 28 de junho de 2016.

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